quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

viva la vida

Viva La Vida (Tradução)
Coldplay
Composição: Chris Martin

Viva A Vida

Eu controlava o mundo
Os oceanos se abriam quando eu ordenava
Agora pela manhã durmo sozinho
Varro as ruas que já foram minhas

Eu jogava os dados
Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia enquanto o povo exclamava:
"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"
Num minuto eu segurava a chave
No outro os muros estavam se fechando em mim
E eu então descobri, que meus castelos se apóiam
Sobre pilares de sal e de areia

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo que não sei explicar
Desde que você se foi, nunca mais houve
Nunca, uma palavra honesta
Foi quando eu controlei o mundo.

Foi um vento estranho e forte (que)
Derrubou as portas para me deixar entrar
Janelas estilhaçadas e o som de tambores
As pessoas não acreditavam no que eu havia me tornado
Os Revolucionários esperam
Pela minha cabeça numa bandeja de prata
Apenas um fantoche numa corda solitária
Oh! Quem desejaria tornar-se um rei?

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
E isso foi quando eu controlava o mundo

Escute os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo que não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Foi quando eu controlei o mundo.

sábado, 29 de novembro de 2008

começar de novo

Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:

COMEÇAR DE NOVO

Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.

Enchente em SC - casa desmorronando

vídeo de uma casa caindo no centro de Blumenau

Vídeo da reportagem realizada ao vivo na noite do dia 27/11 em Blumenau por Wiliam Bonner

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Enchente em SC

O estado de Santa Catarina sofre desde o dia 23 de novembro a pior catástrofe climática da sua história. São 14 municípios atingidos por enchentes e desmorronamentos de encostas que deixaram cerca de cem mortos e mais de 78 mil desabrigados .
Segue a reportagem realizada esta manhã no programa Ana Maria Braga.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Livros digitalizados

O endereço abaixo disponibiliza uma coletânia de livros digitalizados em vários formatos para baixar e de divertir lendo!!!

http://www.mentalwar.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O enterro do " não consigo"

Hoje em nossa Reunião Pedagógica, lemos um texto muito interessante, com uma sugestão de dinâmica excelente para o início de ano com os professores e com os alunos. O texto é um pouco extenso mais vale a pena ler:

Descanse em paz: o enterro do “não consigo

A turma da Quarta série de Donna parecia-se com muitas outras que eu vira antes. Os alunos sentavam-se em cinco fileiras de seis carteiras. A mesa do professor era na frente, virada para os alunos. O quadro de avisos exibia trabalhos dos alunos. Em muitos aspectos, parecia uma sala de escola primária tipicamente tradicional. Mesmo assim, algo me pareceu diferente naquele primeiro dia em que entrei ali. Parecia haver uma corrente subterrânea de excitação.


Donna era uma professora veterana de uma cidadezinha de Michigan, e faltavam apenas dois anos para sua aposentadoria. Além disso, era voluntária ativa num projeto municipal de desenvolvimento de equipes que eu organizara e auxiliara. O treinamento se concentrava em idéias artísticas de linguagens, capazes de estimular os alunos a se sentirem bem consigo mesmos e assumirem a responsabilidade sobre suas vidas. O trabalho de Donna era assistir às sessões de treinamento e implementar os conceitos apresentados. Meu trabalho era visitar as salas de aula e encorajar a implementação.


Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".

"Não consigo chutar a bola de futebol além da Segunda base."

"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."

"Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."

Sua página já estava pela metade e ela não mostrava sinais de parar. Trabalhava com determinação e persistência.

Caminhei pela fileira olhando as folhas dos alunos. Todos estavam escrevendo sentenças que descreviam o que não conseguiam fazer.

"Não consigo fazer dez flexões."

"Não consigo comer um biscoito só."

A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e assim decidi verificar com a professora o que estava acontecendo. Ao me aproximar dela, notei que ela também estava ocupada escrevendo. Achei melhor não interromper.

"Não consigo trazer a mãe de John para uma reunião de professores."

"Não consigo fazer com que minha filha abasteça o carro."

"Não consigo fazer com que Allan use palavras em vez de murros."

Frustado em meus esforços em determinar por que os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases mais positivas, ou "eu consigo", voltei para o meu lugar e continuei minhas observações. Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra.

"Terminem a página em que estiverem e não comecem outra", foram as instruções que Donna usou para assinalar o final da atividade. Os alunos foram então instruídos a dobrar suas folhas ao meio e trazê-las para a frente da classe. Quando os alunos chegaram à mesa da professora, depositaram as frases "não consigo" numa caixa de sapatos vazia.

Quando as folhas de todos os alunos haviam sido recolhidas, Donna acrescentou as suas. Ela pôs a tampa na caixa, enfiou-a embaixo do braço e saiu pela porta, pelo corredor. Os alunos seguiram a professora. Eu segui os alunos.

Na metade do corredor a procissão parou. Donna entrou na sala do zelador, remexeu um pouco e saiu com uma pá. Pá numa das mãos, caixa de sapatos na outra, Donna saiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mas distante do playground. Ali começaram a cavar.

Iam enterrar seus "Não consigo"! A escavação levou mais de dez minutos, pois a maioria dos alunos queria sua vez. Quando o buraco chegou a cerca de um metro de profundidade, a escavação terminou. A caixa de "não consigos" foi depositada no fundo do buraco e rapidamente coberta de terra.

Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, no local da sepultura recém cavada. Cada um tinha no mínimo uma página cheia de "não consigos" na caixa de sapatos um metro abaixo. E a professora também.

Neste ponto, Donna anunciou: "Meninos e meninas, por favor dêem-se as mãos e baixem as cabeças." Os alunos obedeceram. Rapidamente, dando-se as mãos, formaram um círculo ao redor da sepultura. Baixaram as cabeças e esperaram. Donna proferiu os louvores.

"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do ‘Não consigo’. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública – escolas, prefeituras, assembléias legislativas e, sim, até mesmo na Casa Branca.

Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs ‘Eu consigo’, ‘Eu Vou’ e ‘Eu vou imediatamente’. Estes não são tão conhecidos quanto seu famoso parente e certamente ainda não tão fortes e poderosos. Talvez algum dia, com sua ajuda, eles tenham uma importância ainda maior no mundo. Que ‘Não Consigo’ possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."

Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam esse dia. A atividade era simbólica, uma metáfora da vida. Foi uma experiência direta que ficaria gravada no consciente e no inconsciente para sempre.

Escrever os "Não Consigos", enterrá-los e ouvir a oração. Aquele havia sido um esforço maior da parte daquela professora. E ela ainda não terminara. Ao concluir a oração ela fez com que os alunos se virassem, encaminhou-os de volta à classe e promoveu uma festa.

Eles celebraram a passagem de "Não Consigo" com biscoitos, pipoca e sucos de frutas. Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão. Escreveu as palavras "Não Consigo" no topo, "Descanse em Paz" no centro e a data embaixo.

A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano. Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "Não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz Descanse em Paz. O aluno então se lembrava que "Não Consigo" estava morto e reformulava a frase.

Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.

Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "Não Consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, eu também me lembro de que "Não Consigo" está morto.


Chick Moorman

Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield & Mark Victor Hansen

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Semana do trânsito

De 18 à 25 de setembro comemoramos a semana do trânsito. Segue um filminho do Pateta, que mostra como alguns motoristas se comportam quando assumem um volante.
Bem interessante.

domingo, 22 de junho de 2008

Rio do Oeste

Dia 23 de junho, Rio do Oeste, que é a cidade onde moro, comemora 50 anos de emancipação política.Segue um slide com fotos aéreas da cidade.
Parabéns! Rio do Oeste!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Curso na AMAVI

Esta semana eu e minha colega Soni participamos de mais uma etapa de um curso onde estamos estudando e organizando a estrutura de uma proposta curricular de educação. A proposta é de que todos os municípios pertencentes a AMAVI, sigam uma linha sócio histórica. Na etapa desta semana, a professora Ana Luzia Luis Caritá promoveu debates em torno da Educação Infantil, trazendo ao grupo reflexões sobre o que é a infância e o que se quer com a educação de crianças menores de 7 anos nas instituições de educação infantil. Vou registrar aqui três textos que foram lidos, que trazem três formas diferentes de ver a infância, e que nos fazem refletir:


MEUS OITO ANOS
Casimiro de Abreu

Oh que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais

Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
A sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais.

Como são belos os dias
Do despontar da existência
Respira a alma inocência,
Como perfume a flor;

O mar é lago sereno,
O céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado,
A vida um hino de amor !

Que auroras, que sol, que vida
Que noites de melodia,
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar

O céu bordado de estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar !

Oh dias de minha infância,
Oh meu céu de primavera !
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã

Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delicias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha, irmã !

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Pés descalços, braços nus,
Correndo pelas campinas

A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas
Brincava beira do mar!

Rezava as Ave Marias,
Achava o céu sempre lindo
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar !

Oh que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da, minha infância querida
Que os anos não trazem mais

Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
A sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!


AI QUE SAUDADES
Ruth Rocha

Ai que saudades que eu tenho!
Da aurora da minhã vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais...
Me sentia rejeitada
Tão feia, desajeitada,
Tão frágil, tola, impotente,
Apesar dos laranjais.
Ai que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Não gostava de comida
Mas tinha que comer mais...
Espinafre, beterraba, e era fígado, e era fava
E tudo que eu não gostava
Em porções industriais
Como são tristes os dias
Da criança escravizada
Todos mandam na coitada,
Ela não manda em ninguém...
O pai manda, a mãe desmanda,
O irmão mais velho comanda,
Todos entram na ciranda,
E ela sempre diz amém...

3º QUE TAMANHO TENHO EU -
Ana Maria Machado

Era uma vez uma menina. Não era uma menina
deste tamanhinho. Mas também não era uma
menina deste tamanhão. Era uma menina assim
mais ou menos do seu tamanho. E muitas vezes ela
tinha vontade de saber que tamanho era esse, afinal
de contas. Porque tinha dias que a mãe dela dizia
assim:
_ Helena, você já está muito grande para fazer uma
coisa dessas. Onde já se viu uma menina do seu
tamanho chegar em casa assim tão suja, de ficar
brincando na lama? Venha logo se lavar.
Então ela achava que já era bem grande.
Mas às vezes, também, o pai dela dizia assim:
_ Helena, você ainda é muito pequenininha para
fazer uma coisa dessas. Onde já se viu uma menina
do seu tamanho ficar brincando num galho de árvore
tão alto assim? Desça já daí. Senão, você pode cai.
Aí Helena achava que ela era mesmo uma bebezinha
que não podia fazer nada sozinha.
E era sempre assim. Na hora de ir ajudar no
trabalho da roça, ela já era bem grande. Na hora de
ir tomar banho no rio e nadar no lugar mais fundo,
ela ainda era muito pequena. Na hora em que os
grandes ficavam de noite conversando no terreiro
até tarde, ela era pequena e tinha que ir dormir. Na
hora em que espetava o pé com um espinho e queria
ficar chorando no colo de alguém, só com dengo e
carinho, sempre diziam que ela já estava muito
grande para ficar fazendo manha. Se ela tivesse um
espelho mágico, que nem a rainha madrasta da
Branca de Neve, bem que podia perguntar:
__Espelho meu, espelho meu, que tamanho tenho
eu?

Não nos fazem refletir???

terça-feira, 17 de junho de 2008

etapa concluida

Quando vc consegue finalizar algo, e reflete sobre tudo o que passou, conclue q nada é realmente acabado, é sempre um eterno recomeçar... Terminar o curso de pós graduação não foi nada fácil foram dias intermináveis de estudo, leitura, trocas de e-mails, discussões e debates acalorados, inquietações, que com certeza me fizeram modificar muitas coisas em minha vida.
Gostaria de registrar aqui meus agradecimentos a todos que participaram desse processo, principalmente a Joanita, que sem ela nada seria possível, à profª Leandra pela paciência e pelas constantes reflexões a que nos levou, e a profª Suely por ser a idealizadora de tudo.
Como utilizei este espaço até então para registrar somente sobre a pós, vou começar a postar outras coisas referente a educação. Em breve!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Olá! Faz tempo q não passo por aqui! As férias foram ótimas! Criei até um orkut!! Encontrei várias comunidades ótimas, e aos pucos estou dominando esse novo ( ñ tanto) recurso que tbém possibilita a troca de novas idéias. Encontrei num desses espaços, uma ferramenta exelente para organizar arquivos e disponibilizá-los na internet. Estou ainda estudando!!!
Nossa monografia andou um pouco parada nos últimos dias! Férias, viagens... mas estamos quase finalizando o texto!!!
Bjos Janine